Versão Musical

Construcción-77 (vs. Daniel Viglietti)

Corrigir Versão
Joãozinho

Cadastrou essa música.

Letra

Construcción-77 Olga Manzano y Manuel Pícón(vs. Daniel Viglietti)

Amó aquella vez como si fuese última
Besó a su mujer como si fuese última
Y a cada hijo suyo cual si fuese el único
Y atravesó la calle con su paso tímido
Subió a la construcción como si fuese máquina
Alzó en el balcón cuatro paredes sólidas
Ladrillo con ladrillo en un diseño mágico
Sus ojos embotados de cemento y lágrimas
Sentase a descansar como si fuese sábado
Comió su pan con queso cual si fuese un príncipe
Bebió y sollozó como si fuese un naufrago
Danzó y se rió como si oyese música
Y tropezó en el cielo con su paso alcohólico
Y flotó por el aire cual si fuese un pájaro
Y terminó en el suelo como un bulto flácido
Y agonizó en el medio del paseo público
Murió a contramano entorpeciendo el tránsito
Amó aquella vez como si fuese el último
Besó a su mujer como si fuese única
Y a cada hijo suyo cual si fuese el pródigo
Y atravesó la calle con su paso alcohólico
Subió a la construcción como si fuese sólida
Alzó en el balcón cuatro paredes mágicas
Ladrillo con ladrillo en un diseño lógico
Sus ojos embotados de cemento y tránsito
Sentase a descansar como si fuese un príncipe
Comió su pan con queso cual si fuese máximo
Bebió y sollozó como si fuese máquina
Danzó y se rió como si fuese el próximo
Y tropezó en el cielo cual si oyese música
Y flotó por el aire cual si fuese sábado
Y terminó en el suelo como un bulto tímido
Agonizó en el medio del paseo naufrago
Murió a contramano entorpeciendo el público
Por ese pan de comer y el suelo para dormir
Registro para nacer, permiso para reír
Por dejarme respirar, y por dejarme existir
Dios le pague
Por esa grapa de gracia que tenemos que beber
Por ese humo desgracia que tenemos que toser
Por los andamios de gente para subir y caer
Dios le pague
Por esa arpía que un día nos va a arrugar y escupir
Y por las moscas y besos que nos vendrán a cubrir
Y por la calma postrera que al fin nos va a redimir
Dios le pague
Amó aquella vez como si fuese maquina
Besó a su mujer como si fuese lógico
Alzó en el balcón cuatro paredes flácidas
Sentase a descansar como si fuese pájaro
Y floto en el aire cual si fuese un príncipe
Y termino en el suelo como un bulto alcohólico
Murió a contramano entorpeciendo el sábado


16112024

Música Original

Construção-71 Chico Buarque(Chico Buarque)

Corrigir Original

Versões de "Construção-71 Chico Buarque(Chico Buarque) "

Letra

Construção

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
como se fosse o último
(Beijou sua mulher) como se fosse a única
(E cada filho seu) como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair
Deus lhe pague


Mais de Olga Manzano y Manuel Pícón

Olga Manzano y Manuel Pícón - Construcción-77 (vs. Daniel Viglietti)

Construcción-77 (vs. Daniel Viglietti)

Construcción-77 Olga Manzano y Manuel Pí...

Mais de Chico Buarque

Chico Buarque - Bom Conselho-75 (Chico Buarque)

Bom Conselho-75 (Chico Buarque)

Bom Conselho Ouça um bom conselho Qu...

Chico Buarque - Construção-71 Chico Buarque(Chico Buarque)

Construção-71 Chico Buarque(Chico Buarque)

Construção Amou daquela vez como se f...

Chico Buarque - Deixa a Menina-80 (Chico Buarque)

Deixa a Menina-80 (Chico Buarque)

Deixa a Menina Não é por estar na sua...

Chico Buarque - Mambembe-72 (Chico Buarque)

Mambembe-72 (Chico Buarque)

Mambembe Mambembe Chico Buarque No ...

Chico Buarque - Mar e Lua-80 (Chico Buarque)

Mar e Lua-80 (Chico Buarque)

Mar e Lua-80 Amaram o amor urgente A...

Chico Buarque - Construcción-82 (vs. Daniel Viglietti)

Construcción-82 (vs. Daniel Viglietti)

Construcción-82 Chico Buarque(vs. Daniel...

Chico Buarque - Minha História

Minha História

Sem letra cadastrada

Chico Buarque - Minha História-71(vrs. Chico Buarque)

Minha História-71(vrs. Chico Buarque)

Minha História Ele vinha sem muita co...

Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Se desejar, você pode alterar as configurações de cookie no seu navegador.

Termos de uso e Política de cookies