Tom Jobim

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Perfil

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 – Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, pianista, violonista, arranjador, Flautista e cantor brasileiro. Considerado um dos grandes expoentes da música brasileira, Jobim internacionalizou a bossa nova e, com a ajuda de importantes artistas estadunidenses, fundiu-a com o jazz nos anos 1960 para criar uma nova sonoridade, de sucesso popular. Por isso, às vezes é conhecido como o "pai da bossa nova". Suas canções foram executadas por muitos cantores e instrumentistas internacionalmente desde o início da década de 1960. Em 1965, o álbum Getz/Gilberto foi o primeiro disco de jazz a ganhar o prêmio Grammy de Álbum do Ano. Ele também ganhou o prêmio nas categorias de Melhor Álbum Instrumental de Jazz e de Álbum Melhor Produzido. O single do álbum "Garota de Ipanema", composta por Jobim, tornou-se uma das canções mais gravadas de todos os tempos e o álbum ganhou o prêmio de Gravação do Ano. Jobim compôs muitas canções que hoje fazem parte dos repertórios clássicos do jazz e do pop. "Garota de Ipanema" já foi gravada mais de 240 vezes por outros artistas. Seu álbum de 1967 com Frank Sinatra, Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim, foi indicado para Álbum do Ano em 1968.

Águas de Março

Versões de "Águas de Março"

Letra

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira

É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto, o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

Au, edra, im, minho
Esto, oco, ouco, inho
Aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

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