Arlindo Cruz

Arlindo Cruz

Samba

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Perfil

Arlindo Domingos da Cruz Filho (Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1958) é um músico e compositor brasileiro de samba e pagode. Inicialmente conhecido como compositor, com o tempo passou a cantar suas próprias composições e adquiriu certa relevância como integrante do grupo Fundo de Quintal, no qual permaneceu até 1993. Irmão do também compositor Acyr Marques, Arlindo iniciou sua carreira em 1981 em rodas de samba do Cacique de Ramos, ao lado de artistas como Jorge Aragão, Beto sem Braço e Almir Guineto. Cruz tornou-se célebre por suas composições, gravadas por diversos artistas na década de 1990. Com o sambista Sombrinha, lançou cinco álbuns, entre 1996 e 2002. Em 2017, juntou-se ao filho Arlindinho para o projeto Pagode 2 Arlindos. Contudo, em março do mesmo ano, sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico que o manteve internado e causou complicações que paralisaram sua carreira artística. Desde então, Arlindo Cruz passa por diversos tratamentos para tentar reverter o quadro causado pelo AVC. Arlindo venceu mais de vinte e seis prêmios, incluindo o 26.º Prêmio da Música Brasileira, e ganhou dezenove disputas de samba-enredo pelas escolas Império Serrano, Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de Vila Isabel e Leão de Nova Iguaçu. == Biografia == === Infância === Arlindo nasceu às 8h10min de 14 de setembro de 1958 no Rio de Janeiro, filho de Aracy Marques da Cruz e Arlindo Domingos da Cruz, irmãos por parte de pai. O cantor teve seu primeiro contato com a música por meio de seus pais e seu tio; Aracy tocava pandeiro, Arlindo Domingos da Cruz tocava cavaquinho e o tio tocava violão.

Meu Lugar

Versões de "Meu Lugar"

Letra

O meu lugar
É caminho de Ogum e Iansã
Lá tem samba até de manhã
Uma ginga em cada andar

O meu lugar
É cercado de luta e suor
Esperança num mundo melhor
E cerveja pra comemorar

O meu lugar
Tem seus mitos e Seres de Luz
É bem perto de Osvaldo Cruz
Cascadura, Vaz Lobo e Irajá

O meu lugar
É sorriso, é paz e prazer
O seu nome é doce dizer
Madureira, iá laiá
Madureira, iá laiá

O meu lugar
É caminho de Ogum e Iansã
Lá tem samba até de manhã
Uma ginga em cada andar

O meu lugar
É cercado de luta e suor
Esperança num mundo melhor
E cerveja pra comemorar

O meu lugar
Tem seus mitos e Seres de Luz
É bem perto de Osvaldo Cruz
Cascadura, Vaz Lobo e Irajá

O meu lugar
É sorriso, é paz e prazer
O seu nome é doce dizer
Madureira, iá laiá
Madureira, iá laiá

Ai, meu lugar
A saudade me faz relembrar
Os amores que eu tive por lá
É difícil esquecer

Doce lugar
Que é eterno no meu coração
E aos poetas traz inspiração
Pra cantar e escrever

Ai, meu lugar
Quem não viu Tia Eulália dançar?
Vó Maria o terreiro benzer?
E ainda tem jongo à luz do luar

Ai, meu lugar
Tem mil coisas pra gente dizer
O difícil é saber terminar
Madureira, iá laiá
Madureira, iá laiá
Madureira

Em cada esquina, um pagode, um bar
Em Madureira
Império e Portela também são de lá
Em Madureira

E no Mercadão você pode comprar
Por uma pechincha, você vai levar
Um dengo, um sonho pra quem quer sonhar
Em Madureira

E quem se habilita, até pode chegar
Tem jogo de ronda, caipira e bilhar
Buraco, sueca pro tempo passar
Em Madureira

E uma fezinha até posso fazer
No grupo dezena, centena e milhar
Pelos 7 lados eu vou te cercar
Em Madureira

E lalalaia, lalaia, lalaia
E lalalaia, lalaia, lalaia
E lalalaia, lalaia, lalaia
Em Madureira

E lalalaia, lalaia, lalaia
E lalalaia, lalaia, lalaia
E lalalaia, lalaia, lalaia
Em Madureira

Iá, laiá, em Madureira

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